A súbita lucidez da consciência,
Que te flecha,
E logo te refaz,
É a chamada divina sapiência,
A divergência das ações e dos discursos,
A coerência do passado e dos teus rumos,
Não há lugar para indulgências,
Só consciência e redenção.
Tua conversão em outro sermão,
Tua mudança em outro padrão,
Toda redenção é poderosa,
Para quebrar o mais forte grilhão.
Os julgamentos alheios são só repressão,
Nada pode retirar-te o poder de refazer a tua ciência,
De regressar ao profundo da tua essência,
Não se trata de fraqueza, mas, fortaleza,
De redimir-te frente à tua própria consciência.
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